10 cantores negros para você ouvir na ‘quarentena’

Estamos vivendo em uma pandemia, por conta disso todos precisamos ficar em casa tendo o menor contato possível com outras pessoas para que o coronavírus não se espalhe mais ainda. Mas tanto tempo dentro de casa pode não ser tão bom, estamos sendo bombardeados por notícias que aumentam a tensão e precisamos achar coisas para distrair a mente. É por isso que durante essa semana o Cultura Preta vai trazer listas para te ajudar a sair dessa rede de notícias e também matar o tédio quando for preciso. A lista de hoje é: música!

1. Djonga

O maior nome da cena atual do rap, você provavelmente já ouviu ele, mesmo que não curta as músicas. Mesmo sendo bastante conhecido, é válido citar Djonga nessa lista por conta do seu novo álbum, Histórias da minha área. Lançado no dia 13 de março deste ano, o seu novo disco traz canções mais pessoais que se voltam para as suas raízes e a sua vida fora dos palcos.

2. Tássia Reis

Ainda no rap, outro nome de destaque é a cantora Tássia Reis. Ano passado ela lançou o seu terceiro álbum, o Próspera, que traz sons como rhythm & blues, o rap, o trap e gêneros brasileiros como o samba.

3. Luedji Luna

Outra cantora que tem chamado muita a atenção é a Luedji Luna. A cantora baiana traz um estilo de música mais calmo de que os citados anteriormente. Na sua música, Luedji Luna, traz referências e influencias da sua região, como batidas que lembram os tambores da olodum, além de sempre referenciar nas suas letras à mitos das religiões de matriz africana.

4. Fabriccio

Outro músico que sempre referencia mitos de religiões de matriz africanas é o Fabriccio. Com apenas um disco lançado, o cantor nos envolve com seu R&B/soul, em maior parte falando de amor e empoderamento negro.

5. Mahmundi

Marcela Vale, conhecida pelo nome artístico Mahmundi, tem um estilo musical próprio que passeia entre a música eletrônica, indie, lo-fi, além de claras referências oitentistas. A cantora carioca tem 3 álbuns lançados de extrema qualidade e evolução entre eles.

6. Mc Tha

Outro nome que merece ser muito falado e ouvido é a Mc Tha. A cantora viaja entre o MPB e o funk, passando pelo rap e a música pop. É uma mistura única que envolve a todos, seja em suas músicas mais lentas, ou suas músicas perfeitas para dançar. Mc Thá lançou seu primeiro álbum no início desse ano, o Rito de Passá, que traz muitas referências religiosas e regionais da cantora.

7. Alex Sant’anna

Puxando para o estado que esse que vos escreve vive, trago um cantor sergipano. Com 4 EPs, 2 álbuns, e mais um chegando, Alex traz uma musicalidade única misturando rock, baião, indie, samba, etc. Sendo um dos maiores nomes da cena atual do estado.

8. ÀTTØØXXÁ

Continuando no nordeste, mas dessa vez na Bahia, trago aqui uma indicação para quem quer mexer o esqueleto e dançar na sala de casa. ÀTTØØXXÁ é um grupo que traz uma mistura de música eletrônica com os ritmos baianos. Então afasta o sofá e dá play que não tem como ficar parado.

9. Renan da Penha

Para quem não gosta do pagodão, tem também indicação de funk. Renan da Penha foi um dos nomes mais falados de 2018/2019, infelizmente não só pela música. Mas agora que ele tá livre continua produzindo música pra gente rebolar a raba, seja no baile funk ou em casa.

10. Elza Soares

Trago aqui uma cantora consagrada entre várias gerações, não tem palavras que descrevam a musicalidade de Elza Soares. A cantora carioca tem voltado aos holofotes por seus três álbuns mais recentes, mas trago ela aqui, já que, estamos com um tempo a mais livre, talvez seja a hora de revisitar toda a discografia dela, não?