O racismo e suas varias formas de atingir ou retirar o negro do protagonismo, na ultima sexta (24) em Davos aconteceu uma conferência de imprensa com ativistas com Vanessa Nakate, Greta Thunberg, Loukina Tille, Luisa Neubauer e Isabelle Axelsson, que partipam do Fórum Econômico Mundial.

Tudo normal até as agências de noticias compartilharem a noticia sobre a conferência, Vanessa estava fora das fotos, a Associated Press, dos EUA foi um dos sites que compartilharam a foto cortada. Vanessa usou as redes sociais para denunciar o racismo e disse “Um ativista africana tem que ficar no meio apenas por medo de ser cortado? Não deveria ser assim!“
David ke, diretor de fotografia da agência de notícias disse “O fotógrafo estava a tentar tirar uma foto rapidamente, num prazo apertado, e fez o recorte por motivos de composição, porque considerar que ele achava que o prédio ao fundo era perturbador” e disse que iria corrigir o erro e adicionar mais fotos.
Vanessa tem 23 anos e é natural de Uganda, ela é fundadora do “The RISE UP MOVEMENT” e ativista desde dezembro de 2018, em uma entrevista ela falou sobre sua motivação para se tornar ativista climática, “Meu país depende muito da agricultura, portanto a maioria das pessoas depende da agricultura. Portanto, se nossas fazendas são destruídas pelas inundações, se as fazendas são destruídas pelas secas e a produção agrícola é menor, isso significa que o preço dos alimentos vai subir. Portanto, somente os mais privilegiados poderão comprar comida. E eles são os maiores emissores em nossos países, os que serão capazes de sobreviver à crise de alimentos, enquanto a maioria das pessoas que vivem em vilarejos e comunidades rurais, têm problemas para conseguir comida por causa dos altos preços. E isso leva à fome e à morte. Literalmente, no meu município, a falta de chuva significa fome e morte para os menos privilegiados”

Seu primeiro ato de protesto foi solitário, por meses manifestou contra o Parlamento de Uganda contra a inação na crise climática em janeiro de 2019.

Fonte: