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Spcine e escola virtual co.liga abrem mil vagas em cursos de audiovisual e investem na produção de 120 curtas-metragens 

Com objetivo de incentivar a diversidade, o projeto Meu Olhar é voltado para jovens da periferia e oferecerá aporte de R$ 3 mil para 120 produções. Inscrições já estão abertas.

Apenas 2% dos filmes lançados no Brasil têm homens negros como diretores ou roteiristas, mostrou levantamento da Ancine de 2018. Mulheres negras e pessoas trans têm participação ainda menor. Com o objetivo de promover a diversidade no setor audiovisual por meio da qualificação profissional de jovens talentos periféricos, foi lançado no dia 9 de novembro o projeto Meu Olhar, parceria da escola digital de economia criativa – a co.liga – da Organização de Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura no Brasil (OEI) em parceria com a Fundação Roberto Marinho e a Spcine.

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O projeto Meu Olhar vai oferecer formação gratuita para 1.000 jovens da periferia de São Paulo, em especial pessoas negras ou indígenas, mulheres, mães solo e pessoas transgênero, e apoiar a produção de 120 curtas-metragens, assinados por esses estudantes, com uma bolsa-realização de R$ 3 mil cada. O edital também garantirá que as produções cheguem ao grande público: 24 curtas selecionados por voto popular serão exibidos no Canal Futura.  

As inscrições podem ser realizadas até 20 de dezembro pelo site da co.liga, em https://coliga.digital/oportunidades . Lá, os candidatos podem acessar o regulamento completo com informações detalhadas sobre o projeto, bem como preencher o formulário de inscrição.  

Tendo em vista o crescimento de 70% das indústrias da Economia Criativa de 2005 a 2015 no Brasil e os 50 milhões de jovens que buscam um caminho mais assertivo para trilhar no mercado de trabalho, buscamos a Spcine e a Fundação Roberto Marinho para uma parceria que atendesse essa população. A co.liga nasceu com esse objetivo; é um caminho para que esses jovens possam desenvolver os seus potenciais, beneficiando a todos os envolvidos e a sociedade brasileira”, afirmou o diretor da OEI, Raphael Callou.

A formação vai acontecer em quatro ciclos, que somarão mais de 40 horas-aula. O primeiro ciclo é composto por dois cursos introdutórios da co.liga, que apresentam a linguagem audiovisual e técnicas para a construção de narrativas. O segundo ciclo conta com outros conteúdos voltados para a capacitação dos mil (1.000) jovens com relação aos processos criativos envolvidos na produção de um curta, especialmente no desenvolvimento de roteiro e de técnicas de direção.

Também serão desenvolvidas as habilidades de formatação de projetos audiovisuais e produção executiva. Ao fim deste ciclo formativo, os jovens deverão submeter um projeto de curta duração a um júri que fará a seleção de cento e vinte (120) melhores projetos. Cada jovem selecionado receberá uma verba de três mil reais (R$3.000,00) para produzir seus curtas. O terceiro ciclo formativo é composto de masterclasses e mentorias, também em plataforma digital. Todos os mil jovens terão acesso às masterclasses, com temáticas de roteiro, produção, direção, arte, fotografia e pós-produção. Além disso, os 880 jovens não selecionados serão contemplados com workshops para aprimorarem suas habilidades de elaboração e apresentação de projetos.

Já as mentorias serão direcionadas para orientar os 120 selecionados na produção e pós-produção de seus curtas. Os curtas finalizados serão avaliados por um júri popular (via YouTube do Canal Futura), que premiará 24 curtas. As produções receberão um prêmio simbólico da Spcine; serão exibidos pelo Futura na TV e disponibilizados pelo Futura no YouTube, compondo uma playlist especial.

“A co.liga tem o objetivo de fortalecer o coletivo das juventudes brasileiras no seu processo de inserção produtiva, pelos caminhos da cultura, da arte, da inovação. Essa parceria com a Spcine beneficia tanto o mercado audiovisual, que se enriquece com a diversidade de olhares e narrativas, quanto os jovens que aspiram se tornar realizadores e terão contato com profissionais qualificados e experientes”, diz o secretário geral da Fundação Roberto Marinho, João Alegria.   

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Plataforma para inclusão produtiva de jovens  

Iniciativa da OEI (Organização de Estados Ibero-americanos) em parceria com a Fundação Roberto Marinho, a co.liga é uma escola on-line, com acesso gratuito e abrangência nacional, que busca promover a inclusão produtiva das juventudes no campo da Economia Criativa. A escola oferece cursos gratuitos e outras oportunidades na área por meio de uma plataforma digital, conectando jovens, profissionais e empresas de diferentes áreas de atuação.

São oferecidos cursos de curta duração nos segmentos de música, artes visuais, design, multimídia, patrimônio e produção cultural, mentorias com profissionais, oportunidades de trabalho e programação cultural. O conteúdo pode ser acessado em coliga.digital.

Sobre a Spcine  

A Spcine é uma empresa pública de fomento ao audiovisual vinculada à Secretaria Municipal de Cultura da Cidade de São Paulo. Atua como um escritório de desenvolvimento, financiamento e implementação de programas e políticas para os setores de cinema, TV, games e novas mídias. Seu objetivo é reconhecer e estimular o potencial econômico e criativo do audiovisual paulista e seu impacto em âmbito cultural e social. 

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