A Disney divulgou no último domingo (11), o trailer do filme “A Pequena Sereia”, e as reações de várias crianças negras ao sentirem-se representadas pela protagonista nos causaram um sentimento de felicidade e emoção. Confira abaixo:
Lançamento do trailer de “A pequena sereia” causa polêmica por conta da cor da pele da protagonista.
A divulgação do clássico das animações infantis, causou muita polêmica nas redes sociais por conta da cor da pele da atriz que estrela o filme, Halle Bailey, que é negra.

Para quem não sabe, na versão original o filme é feito como animação e a estrela da obra é uma mulher branca de cabelos lisos e ruivos. Isso irritou alguns desavisados (pra não dizer racistas) que acreditam que na versão live-action a personagem também deveria ser branca.
O trailer recebeu uma chuva de “dislikes” no YouTube, onde uma série de ignorantes argumentaram que a Disney deseja “mudar os fatos para agradar alguns”.
Bom, mal sabem eles que sereias não existem, então a empresa não está mudando fato algum, apenas fazendo o que já deveria ter feito há várias décadas, que é dar papéis de destaque às pessoas pretas.
O novo filme estrelado por uma mulher negra, surge para dar a todas as crianças pretas um motivo para sorrir e se sentirem representadas em meio a uma realidade que insiste em excluí-las.

Halle expõe ataques racistas após ser escalada como protagonista
A atriz que interpreta a sereia Ariel e é apenas a segunda protagonista negra da Disney relatou que sofreu ataques racista aós ser anunciada como personagem orincipal do live-action.
Bailey contou em entrevista à Variety como foi importante o apoio da família após os comentários racistas questionando a decisão do diretor Rob Marshall (O Retorno de Mary Poppins) sobre o papel principal.
“Quero que a garotinha em mim e as garotinhas como eu que estão assistindo saibam que são especiais e que devem ser princesas em todos os sentidos. Não há nenhuma razão que eles não deveriam ser. Essa garantia era algo que eu precisava”, afirma a estrela.

A Atriz destacou também a importância do seus avós que fizeram ela enxergar a situação de outra forma, ao relembrarem ocasiões de preconceitos que eles haviam sofrido durante toda a vida:
“Foi uma coisa inspiradora e bonita ouvir as palavras de encorajamento, me dizendo: ‘Você não entende o que isso está fazendo por nós, por nossa comunidade, por todas as meninas negras e pardas que vão se ver em você?’, indagou.