Uzoma, que em nigeriano significa o bom caminho a seguir, é uma consultoria empresarial dedicada à inclusão e diversidade, permitindo assim ambientes inovadores, mais produtivos e igualitários dentro das organizações. Criada em 2020 pelas irmãs Elizabete e Eliane, a Uzoma tem como premissa colaborar com as empresas para que as oportunidades cheguem para todos e assim construir um mundo mais justo.
Suas trajetórias começam ainda em casa. Filhas de Antonio Leite, fundador, em 1972 o GTPLUN, Profissionais Negros Liberais Universitários, e em 1978, se junta a outras lideranças negras e fundam o Movimento Negro Unificado após a morte de Robson Silveira da Luz, jovem negro de 28 anos, é assassinado pela polícia.
“Nossa Prática de Diversidade e Inclusão trabalha com clientes em todos os setores e regiões para construir equipes de liderança diversificadas em culturas inclusivas, abordando práticas de recrutamento, integração e desenvolvimento para talentos diversos. Acreditamos que organizações inclusivas com liderança diversificada no topo tiram mais proveito de seu talento e, portanto, oferecem melhor desempenho”, Elizabete e Eliane, CEOs da Uzoma
Desde o início da Consultoria, em fevereiro de 2020, as irmãs já realizaram treinamento, consultoria para contratações e palestras em grandes empresas de diversos setores pelo Brasil.
Alguns dos serviços que a Uzoma oferece:
- Treinamento antirracismo: Consciência da Diversidade, Competência Cultural, Antirracismo = Justiça Social / Justiça Racial;
- Contratação e Retenção de Talentos: Mapeamento de tipos de talentos diversos, Estratégias customizadas, Planos de carreira, Desenvolvimento de liderança diversificada em culturas inclusivas e sistema de gestão;
- Grupo de Afinidade Étnico-racial: Criação de grupos de afinidade, Colaboração na proposição de um calendário de ações;
Programa de Mentoria Inclusiva: Contribuição para criação de um programa de mentoria nas organizações que garanta que o candidato sinta apoio e pertencimento

Cenário Brasileiro
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população negra – composta por negros e pardos – representa 56% dos brasileiros. E menos de 30% dos cargos de liderança nas empresas privadas e particulares brasileiras são ocupados por pessoas negras, segundo o IBGE. O que revela no mercado de trabalho um cenário desigual, sem representatividade e ainda, um racismo estrutural.
Dados da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais, do IBGE, de 2019, indicam que os profissionais negros ganham em média 73,9% a menos que os profissionais brancos. O estudo aponta ainda que a presença de profissionais pretos e pardos no mercado é de 53,7%, contra 45,2%, de brancos, e que, embora a presença da população negra no mercado seja maior, ela ainda se concentra na base da pirâmide.
Promover a diversidade nas organizações não é apenas uma ação de inclusão. Pesquisas mostram que empresas com ambientes mais diversos também lucram mais. Segundo pesquisa publicada pela McKinsey & Company (relatório completo), o resultado financeiro das empresas com mais diversidade de gênero é 21% maior do que das com menor grau. Nas companhias com maior diversidade étnica e cultural, o lucro chega a ser 33% maior.