Na ultima terça (16), em um escritório de uma ONG em São Petersburgo, funcionários deram o que alegaram ser uma espécie de festa à fantasia americana . Uma funcionária, Anastasia Storozhilova, engenheira de 23 anos que trabalha lá, achou o que eles fizeram foi tão “incrível” ao colocar um homem branco fazendo “Black Face” enforcado que decidiu twittar uma foto da festa com a seguinte legenda: “Hoje no escritório enforcamos um homem negro.”.

A publicação logo viralizou e claro, o hate em cima dela foi gigante, fazendo com que Anastasia exclui-se o tweet, depois sua conta no Twitter e, em seguida, sua conta no Facebook. Falando à imprensa russa , Storozhilova tentou explicar racismo alegando que eles estavam “reencenando velhos filmes americanos”.
“Explico o que está acontecendo na foto: uma cena sobre um tema histórico. Velho Oeste, cowboys, índios, negros. História, você sabe. Passado. Não presente. Eles também mostram isso nos filmes. E não assim.”
Ela trabalha como engenheira no Typhoon NPO estatal em São Petersburgo. O site da empresa informa que desenvolve equipamentos para o Serviço Federal Russo de Hidrometeorologia e Monitoramento Ambiental, monitora o nível de poluição na região Noroeste e Ártico e também participa de programas internacionais de monitoramento ambiental.
A tentativa de justificar o racismo e sempre uma contradição, entre 1877 e 1950, o linchamento de homens, mulheres e crianças negros costumava ser visto como uma forma de entretenimento em todos os Estados Unidos. As pessoas posavam e tiravam fotos com corpos negros carbonizados ou mutilados pendurados em árvores. Eles colocariam as fotos em cartões postais e as enviariam para seus amigos e familiares. Os rapazes levavam mulheres em encontros para linchamentos. As famílias trariam seus filhos e todos eles posariam e sorririam uns com os outros.
Na imagem e nítido que eles estão felizes com o que estão fazendo e que nem passa pela cabeça deles a profundidade da imagem, todos estão sorrido na foto, mostrando que realmente aquilo pra eles era um entretenimento que foi registrado e postado nas redes sociais pata todo mundo ver.
Via: New York Daily News / Tjornal