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Criança de 12 anos é vítima de racismo em loja na capital de SP

Funcionaria chegou a dizer que a garota iria vender os materiais após a compra.

Uma garota negra de apenas 12 anos foi vitima de racismo por parte de uma funcionaria da Lojas Mel na capital paulista, caso aconteceu quando Newman Costa de 35 anos encontrou ela em frente há uma das lojas, ela foi em sua direção e lhe pediu para ele comprar uma mochila que estava na vitrine da loja, ele decidiu então entrar na loja e comprar a mochila e outros materiais que ela precisa-se para estudar, enquanto ela escolhia os materiais, uma funcionaria apontou para ela e disse que não queria mais ela lá e que após ela escolher os materiais ela deveria ir embora.

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Newman contou que não gostou e logo retrucou a funcionaria, “Por que você está interrompendo nossa compra?'”, ela falou em seguida “Depois ela vai pegar tudo isso e vai vender”, contou Newman. Logo ele pediu a presença da gerente que quando tomou conhecimento pediu desculpas.

A gerente pediu desculpas de forma muito branda, só tentou diminuir a situação, fingir que aquilo não estava acontecendo. Me senti totalmente impotente, desamparado. Deixei a cesta com as coisas dentro e saí me sentindo injustiçado”, conta Newman

Eles deixaram a loja e compraram os materiais em outra papelaria, durante o caminho eles conversaram sobre racismo e a situação que havia ocorrido, a garota revelou ter consciência do que estava acontecendo e ainda revelou que horas antes ela estava com seu primo que é branco, ela contou que ele foi ajudado por uma mulher branca e que ele não foi mau tratado.

Garota que foi constrangida com materiais escolares comprados Foto: Arquivo Pessoal/Newman Costa
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Posicionamento da Lojas Mel

Pedro Cruz, diretor da área de cultura das Lojas Mel, pediu desculpas em nome da empresa. Ele reconhece que houve uma uma “falha de protocolo” e afirma que o objetivo agora é usar a situação para aprender.

“A questão não foi só a abordagem da menina do controle de acesso. Foi toda a sequência. Faltou um protocolo, tentar entender o que tinha acontecido. Como membros da sociedade civil, temos que nos unir e ver o que está errado. Existe um racismo estrutural e queremos desconstruir, ver onde erramos e podemos melhorar”, afirma Pedro. Ele ainda disse que pretende ajudar de forma maior a jovem, “a gente quer encontrar a menina e ajudá-la, acolhê-la, não só materialmente falando. Queremos reparar o erro da melhor maneira possível. É o mínimo que podemos fazer. O Brasil já está tão polarizado, precisamos nos unir”, completa o diretor.

Via: Uol

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