O programa religioso “Fala que eu te escuto” da emissora Record exibiu uma matéria, na última quarta-feira (6), com cenas do filme “Black is King”, para exemplificar casos sobre práticas sobrenaturais destinadas a “fazer mal para as pessoas”. Na reportagem utilizaram o caso da ex-baterista Kimberly Thompson que ao sair da banda falou aos jornalistas que a cantora praticava “magia negra”.
A matéria incomodou muitas pessoas, principalmente os fãs que imediatamente subiram uma hashtag no Twitter falando que a emissora estava sendo racista ao fazer associação das cenas da cantora com magia negra, tendo em vista a infeliz escolha das partes do clipe da Beyoncé para ilustrar a reportagem que também remetem à religiões de matriz africana, que são alvo de preconceito e classificada de bruxaria e magia negra, um termo também problemático por si só, por usar o termo “negra” como associação de algo negativo.
