O acontecimento de maior desta dos últimos dias no noticiário mundial foi o ataque da Rússia a Ucrânia, as tropas comandadas por Vladimir Putin estão desde a ultima quinta 24 em modo de ataque e em processo de dominação do pais do leste europeu que tem como seu presidente o ex-comediante Volodymyr Zelensky respondeu a ofensiva e até convocou a população para a batalha. Uma guerra motivada por questões geopolíticas que já tem desde sansões econômicas a retirada de marcas russas de grandes empresas a clubes de futebol e competições Internacionais como a Formula 1, Copa do Mundo e vários outras competições.
Porem o que vamos falar e de uma realidade que pessoas negras que moram ou moravam na ucrânia, foi registrado uma preferencia na hora retirar os civis do pais, primeiro, mulheres e crianças, depois pessoas brancas, a preferencia não parou por ai, foi registrado que soldados ucranianos estavam ameaçando as pessoas negras africanas que tentavam desesperadamente fugir da zona de guerra que o pais se encontra.
Tradução: “Esta é a fronteira da Polônia, a Polícia e o Exército estão ameaçando atirar nos africanos, que fugiram da Ucrânia e estão tentando atravessar para a Polônia. De acordo com Nze, que fez este vídeo, eles só permitem ucranianos. Vários africanos ficaram presos lá sob o frio escaldante por 2 dias. Vários deles voltaram para Lviv, na Ucrânia.”

Para além da guerra, uma situação como está só mostra que nos negros ainda não seremos vistos como parte de outro local, principalmente se ele for dominado por brancos, a Ucrânia é um país, e independente da situação atual, a atitude é um reflexo do que aquela sociedade ou parte dela pensa, que naquele momento era salvar apenas os ucranianos, para eles, os negros e outros imigrantes devem ficar e sabe se lá o que poderia acontecer com eles, porem a situação e de guerra, e podemos dizer que se eles não puderam passar, foram deixados para a morte.
Em comunicado divulgado nesta segunda-feira, o governo da Nigéria pediu às autoridades ucranianas e dos países vizinhos que tratem seus cidadãos com dignidade em meio às acusações de racismo nas fronteiras.
“Houve relatos infelizes da polícia ucraniana e do pessoal de segurança se recusando a permitir que os nigerianos… Nenhum estrangeiro deve ser tratado como alguns nigerianos são tratados na Ucrânia agora.” disse Garba Shehu.
Já Joanna Tarnawska, embaixadora da Polônia na Nigéria nega os fatos e disse que todos receberam o mesmo tratamento e que alguns já tinham inclusive passado da fronteira.
Até o momento foram registrados pelo menos 198 ucranianos mortos e mais de 1100 pessoas feridas no pais, entre elas, crianças, no momento em que esta matéria e escrita, negociações acontecem entre os governos, além disso, existe uma batalha pela capital ucraniana entre soldados de ambos os países.
Enquanto a guerra acontece, o racismo ainda persiste em perpetuar mesmo nas situações mais desesperadoras que um ser humano pode passar.