Musica

Música brasileira e cena pop baiana em “MOVIMENTO” no novo EP de Jalmy

Projeto versa sobre como o artista soteropolitano enxerga as diversas realidades ao seu redor, passeando por temas como o verão, festas de largo, tempos pandêmicos, masculinidade tóxica, afetos e chamegos.

Depois de divulgar alguns singles que anunciavam o lançamento da sua carreira solo, o soteropolitano Jalmy concretiza e entrega “Movimento”. Projeto, guiado por 6 faixas já disponíveis em todas as plataformas digitais, é marcado pela produção eletrônica, beats, loops e samples que chegam para construir um repertório capaz de envolver e mostrar, ao lado da já conhecida expressividade do artista no violão, influências da música pop, preta, baiana e todas as suas ressonâncias.

Capa do EP “Movimento” Foto: Bruna Dominguez Edição: Bruna Carvalho
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Nas reflexões, diretas ou não, um apontamento sobre o quanto os sentidos, as histórias, as cenas, os corpos, os sexos, as sexualidades e a vida se transformam e, sobretudo, podem e devem ocupar outros e importantes espaços.

Com arranjos assinados pelo próprio Jalmy em parceria com Paulo Mutti, “MOVIMENTO” é para o corpo e pista. Para ouvir de galera e também dançar no chuveiro. 

“Esse EP é o que ouço, busco e o que me balança. Tem a minha energia, o que me faz caminhar e inspira. De fato, me traduz. Aqui, assumo o protagonismo”, ressalta o cantor já conhecido por trabalhos como no duo B.A.V.I. e Samba do Vai Kem Ké. 

No repertório, completamente autoral, ‘Aquela Hora do Ano’ é um pagodão para falar das festas de largo, sol quente da praia e noites do verão em Salcity. Em ‘Rede Quente’, um convite ao afeto, para ouvir com aquele crush ou amor de uma vida inteira. Tem climinha de xote misturado com um reggaeton bem lento. A ‘Chamego Love’ tem título autoexplicativo. Na sequência, ‘Homem’ aborda a necessidade da pauta masculinidade tóxica sair do discurso superficial que muitos se apropriam, apenas reforçando o status quo. ‘Nada Normal’, com levadas de samba rock e samba chula, é uma crítica ao termo fortemente reproduzido na primeira fase da pandemia, o tal “novo normal”. Por fim, ‘Sabor Do Samba’ faz uma reverência ao samba e principalmente ao samba duro, vertente que nasceu nas ruas de Salvador e que Jalmy pôde vivenciar quando criança, nos arrastões pelo bairro do I.A.P.I.

Nas participações especiais desse registro, os conterrâneos Aiace e Cuper. Fazendo o coro, as sambadeiras Dinha Dórea, Rafaela Mustafá e Julinha Carvalho. Nas percussões acústicas, Tólucas e Lomanto Oliveira.

Ouça e assista aqui: https://youtube.com/playlist?list=PLXqZpMtXShMjlkLn5m7teTmDoRtrfwiLW

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