O governo de São Paulo aplicou a primeira dose da CoronaVac na tarde deste domingo (17), após a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovar o uso emergencial da vacina contra a Covid-19 no país. A enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos, moradora de Itaquera, na Zona Leste da capital paulista, foi a primeira pessoa, fora dos estudos clínicos, a receber a vacina. Monica e uma mulher negra que faz parte do grupo de risco para a doença, e atua na linha de frente contra Covid-19 no Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Ela foi voluntária da terceira fase dos testes clínicos da CoronaVac realizados no país e tinha recebido placebo.
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Aprovação
Na tarde deste domingo (17), a diretoria da Anvisa aprovou, por unanimidade, a liberação do imunizante para uso emergencial, seguindo a recomendação apresentada pela área técnica. Os diretores acompanharam o voto de Meiruze Freitas, relatora dos pedidos. No caso da Coronavac, a diretora condicionou a aprovação à assinatura de termo de compromisso e publicação em “Diário Oficial”. A decisão passa a valer a partir do momento em que houver a comunicação oficial ao laboratório. Ela será publicada no portal da Anvisa, no extrato de deliberações da Diretoria.
“Guiada pela ciência e pelos dados, a equipe concluiu que os benefícios conhecidos e potenciais dessas vacinas superam seus riscos. Os servidores vêm trabalhando com dedicação integral e senso de urgência”, afirmou Meiruze.

Eficácia da CoronaVac
Os testes da CoronaVac no Brasil foram feitos em 12.508 voluntários – todos profissionais de saúde da linha de frente do combate ao coronavírus – e envolveram 16 centros de pesquisa.
A vacina registrou 50,38% de eficácia global nos testes realizados no país, índice que aponta a capacidade do imunizante de proteger em todos os casos – sejam eles leves, moderados ou graves. O número mínimo recomendado pela OMS, e também pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é de 50%.
Na prática, a CoronaVac tem potencial de:
- Reduzir pela metade (50,38%) os novos registros de contaminação em uma população vacinada;
- Reduzir a maioria (78%) dos casos leves que exigem algum cuidado médico.
Além disso, nenhum dos vacinados ficou em estado grave, foi internado ou morreu.
Via: G1



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