Promovido pelo Festival Conexões Urbanas Femininas – Impressões Femininas na Cultura de Rua e exclusivo para mulheres, o Slam Conexões Femininas será realizado a partir do próximo dia 29 e irá ate dia 31 de outubro, em formato online, neste ano, o Slam homenageia uma das maiores rapper’s brasileira da historia, Dina Di.
E na competição de poesia falada do Festival Conexões Urbanas Femininas, o público tem voz e vez: com curtidas e compartilhamentos nas redes sociais, ele decide as melhores slammers. As três primeiras colocadas têm os vídeos exibidos na programação oficial do festival e recebem, respectivamente, R$ 1.000,00, R$ 600,00 e R$ 400,00.
“Este ano, o nosso slam temático vai homenagear Dina Di, símbolo de muitas das nossas lutas enquanto mulheres periféricas, mães, irmãs, filhas, companheiras, artistas da cultura hip hop. É graças ao seu legado que hoje estamos aqui. A Rainha do Rap abriu caminhos antes impensados e defendeu todos os dias da sua vida o espaço das mulheres no rap. Sua vida é exemplo para nós e a sua morte nos mostrou o quanto ainda precisamos lutar por dignidade, reconhecimento e melhores condições de vida”
Veja o Regulamento
- As inscrições são feitas através deste formulário: clique aqui
- Inscrições até dia 21/10
- Apenas mulheres podem enviar vídeos, mas todos podem votar e fortalecer o rolê
- Vídeos devem ter até devem ter até 3 minutos de duração e 100 MB
- As poesias devem ser autorais
- O slam é temático e será avaliada a relação da poesia com o tema (homenagem à Dina Di)
- Os vídeos precisam ser inéditos, ou seja, não serão aceitas gravações slams anteriores
- As ganhadoras vão precisar emitir nota fiscal
Dina Di
“Dina Di, nome artístico de Viviane Lopes Matias, foi uma rapper brasileira, conhecida como “Rainha do Rap”. Considerada a primeira mulher a alcançar sucesso no rap nacional, Dina Di iniciou sua carreira em 1989, aos 13 anos. Em 1994, fundou o grupo Visão de Rua que posteriormente lançou a sua primeira canção de trabalho chamada “Confidências de uma Presidiária”, que relata o dia-a-dia do sistema carcerário feminino. Foi indicada a muitos prêmios e festivais brasileiros, como o Prêmio Hutúz, onde foi escolhida na categoria “Melhores Grupos ou Artistas Solo Feminino da Década”, em 2009. Lançou vários álbuns em parceria com o grupo Visão de Rua. Faleceu aos 34 anos, após contrair uma infecção hospitalar no parto de sua segunda filha, em 2010.”
