O caso aconteceu com alunos do Colégio Franco-Brasileiro, escola da zona sul do Rio de Janeiro, Ndeye Fatou recebeu ataques através de mensagens em no WhatsApp, vários alunos ofenderam a aluna com frases racistas, a família registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil.

Os textos continham mensagens racistas como:
“Para comprar um negro, só com outro negro mesmo”, diz um aluno
“Quando mais preto, mais preju”, afirma outro aluno.
“Dou dois índios por um africano”, diz outra mensagem.
“Um negro vale uma bala”, disse outro.
Algumas mensagens ofendem Ndeye diretamente como:
“Fede a chorume”, diz um.
E outro segue diz “Escravo não pode. Ela não é gente”.
Em entrevista a estudante disse “Eu recebi mensagens dos meus professores de História, eles se sentiram fracassados. Só que eles não fracassaram, porque este é um pequeno grupo de alunos. Estamos em 2020, são diálogos que não deveriam estar acontecendo. Foi uma coisa que me deixou bastante indignada e triste pelos meus professores” e complementou “O meu colégio é de excelência, um dos melhores do Rio de Janeiro. A gente vê que, mesmo com pessoas que têm todos os acessos à educação, à informação, continua se propagando coisas extremamente racistas. É uma forma de mostrarmos que o racismo está em todos os lugares e a gente vai combater não só judicialmente, mas com conhecimento“
Mamour Sop Ndiaye que e pai de Ndeye disse “tudo é a questão racial. Porque a pessoa que atira o gatilho, que faz tudo isso, na realidade, faz isso por causa do sistema. O problema não é o CPF, mas o próprio sistema. Eu desconheço algum negro brasileiro que não tenha sofrido racismo“
A direção do colégio disse que os alunos que trocaram as mensagens são do primeiro ano do ensino e irá tomar providências alem e emitir uma nota de repúdio em uma rede social.