Em setembro de 2017 a coreógrafa Babiy Querino foi presa sob acusação de roubo, ela teria sido reconhecida pelo cabelo parecido que segundo as vitimas era “parecido” com o de um ds autores, no dia e horário do crime Babiy estava no litoral paulista na cidade de Guarujá, enquanto o crime ocorreu na capital paulista, mesmo com provas da sua inocência a jovem foi presa e ficou 1 ano e 8 meses em carcere, o processo estava parado a 6 meses.
Ela comemorou nas redes sociais a inocência finalmente reconhecida pela justiça, em um dia simbólico para nos pretos que somos constantemente perseguidos pela policia e pela justiça.
13 de Maio foi a data da assinatura da Lei Áurea, lei que “libertou” os escravos, hoje o sistema carcerário brasileiro e composto por uma maioria de pessoas negras e muitas delas presas injustamente e outras sem até mesmo serem julgadas pelos crimes que teriam cometido, alem de isso muitos presos relatam que as condições das cadeias brasileiras são precárias e em varias a superlotação e uma realidade dos presos que algum até temem por suas vidas dentro da prisão em meio a pandemia do COVID-19.
Sem visitas nem acesso a advogados, presos temem coronavírus. Primeira vítima morre em cadeia do Rio
O caso de Babiy e um caso com o final feliz que outros tantos presos aguardam, a demora nos julgamentos e um grande inimigo destas pessoas que aguardam sua liberdade.