Dhu Moraes faz show inédito e histórico no Teatro dos Quatro, no Shopping da Gávea

Dhu Moraes, pela primeira vez em 44 anos de carreira, protagoniza um show solo e inédito, com roteiro e direção voltados para as músicas que fizeram parte da história e carreira. Com patrocínio da Prefeitura do Rio de Janeiro, através do edital FOCA 2022, a atriz e cantora estreia no Rio de Janeiro “O Canto da Dhu”, em apenas duas apresentações, nos dias 29 e 30 de abril, segunda e terça, às 20h, no Teatro dos Quatro, no Shopping da Gávea. Não por coincidência, este espaço abrigou o “Frenetic Dancing Days Discotheque”, casa de shows com pista dançante fundada em 1976 pelo jornalista e produtor musical Nelson Motta, lar do grupo As Frenéticas.

Foto: Divulgação

A adolescente, que aos 16 anos integrou o grupo de meninas “As Escarlates”, nos anos de 1970, despontou no grupo vocal “As Sublimes”, também participou do musical “Hair” e integrou o grupo “As Frenéticas”. Na televisão, atuou em diversos programas, como “Tenda dos Milagres”, “Sítio do Picapau Amarelo”, “Nada Suspeitos”, “Encantados”, entre outros. Na música, seu mais recente trabalho é o DVD “Duas Feras Perigosas”.

O CANTO DA DHU representa o espaço, o lugar, o momento, a intimidade e ao mesmo tempo, a voz, o som, a música da cantora Dhu Moraes. Ao longo dos últimos anos vimos brotar homenagens a grandes nomes da música negra mundial feminina, em diversos shows e musicais de teatro: Elza, Alcione, Dona Ivone Lara, Elizeth a Divina, Billie Holiday, Tina Turner, Donna Summers. As vozes negras femininas estão em alta e valorizadas. A cada novo projeto cultural com protagonismo preto, estamos debatendo a diversidade, o racismo, a inclusão e, sobretudo, o afrofuturismo.

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Com roteiro de Cecília Rangel e direção de Johayne Hildefonso, coreógrafo do “Nós do Morro” e diretor do “AfroReggae”, O CANTO DA DHU tem vinte e três canções e é dividido em três partes. Na primeira, “Sambas e Ancestralidade”, Dhu Moraes canta O Morro Não tem Vez, Zé do Caroço, Opinião, Barracão, O Canto das Três Raças. Na segunda parte, “Romântico e Popular”, estão “Romântico”, “Onde Deus Possa me Ouvir”, “Catavento” e lembranças de espetáculos musicais que a atriz e cantora participou no teatro. A terceira parte, “Tempos Dançantes”, relembra grandes sucessos da época disco das Frenéticas, prometendo levar o público de volta ao Dancing Days, no mesmo espaço, em pleno século XXI.

Wladirmir Pinheiro assina a direção musical, os arranjos e é o pianista do show. Ao seu lado, estão o baixista Kauê Husani e o baterista Michel Nascimento. Completando a banda, com formação ao estilo jazz, Dirce Moraes e André Lemos são os backing vocals.

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Juntaram-se à Dhu Produções, para a realização deste espetáculo, os produtores culturais Sônia de Paula e Marcelo Aouila, juntos desde 1997 e sócios na Somar Ideias, que realizaram a série de shows “As Cantrizes”, dando espaço para cantoras-atrizes mostrarem suas versatilidades, com uma edição em São Paulo e outra no Rio; e a série de shows “As Belas Tardes” levando a Jovem Guarda para o Vale do Anhangabaú (SP).

Não existe inclusão genuína que não passe pela criação de possibilidades. O CANTO DA DHU é uma dessas possibilidades. Serve de exemplo para novas gerações.  Abre portas para os artistas mostrarem seus trabalhos.

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