O álbum “Só eu Soul” marca um novo e consistente momento na trajetória artística de Judy Black, reunindo referências do soul, do groove e da música popular brasileira em um trabalho sensível, plural e profundamente emocional. O disco transita por ritmos como funk, xote e soul music, trazendo influências que dialogam com nomes como Prince e Patricia Marx.

Capa do EP ”Só eu Soul” Foto: Reprodução

Com a dependência emocional como tema central, o projeto constrói uma narrativa que evolui rumo à busca pela autoestima e pelo amor próprio. Faixas como “Amor em conta gotas” e “É tarde” apresentam vocais mais densos e introspectivos, contrastando com a força de “Quem precisa do teu amor”, canção que representa o momento em que a personagem rompe ciclos e encontra autonomia emocional.

O xote aparece de forma marcante em “Tô na palma da tua mão”, enquanto a sensualidade atravessa músicas como “Mel” e “Te encontrei”, reforçada por arranjos de sopros sofisticados e envolventes. A produção do álbum é assinada por Levi Cintra, também responsável pela arte visual do disco, que aposta em uma estética sensual e vintage. Levi divide a autoria de todas as canções com Judy Black.

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Os arranjos de sopros ficaram a cargo da multi-instrumentista Gabi Coelho, e a banda se destaca como um dos grandes pontos altos do projeto, reunindo Moi Guimarães (contrabaixo), Fernando Tristão (teclado), Diego Silva (guitarra), Dods Oliveira (bateria), Gabi Coelho (sax e flauta), Juliana Pereira (trompete), Levi Cintra (violão e guitarra) e Ricardo Coelho (trombone).

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Com “Só eu Soul”, Judy Black reafirma sua identidade artística e consolida seu crescimento na cena musical, apresentando um disco maduro, sensível e conectado com diferentes tradições sonoras da música brasileira e negra.


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