Com estreia prevista para final de 2025, a série AYÔ acaba de divulgar trailer e cartaz oficiais e se prepara para sua primeira exibição pública no Festival do Rio, em outubro. A produção em seis episódios é criada, roteirizada e protagonizada por Lucas Oranmian e se destaca por trazer ao centro da narrativa a vida de um homem negro, gay e artista, abordando suas relações afetivas, desafios profissionais e busca por pertencimento na São Paulo contemporânea. É um convite para o público se emocionar e refletir sobre temas como afetividade, racismo estrutural e os desafios de viver de arte no Brasil. A produção reforça a importância de investir em narrativas negras e LGBTQIAP+ no protagonismo, unindo um elenco potente que reúne nomes como Breno Ferreira, Aretha Sadick, Gilda Nomacce, Caio Blat, Tania Toko, Lázaro Ramos, e grande elenco.


“Eu queria interpretar um cara com problemas comuns, como dilemas amorosos, decisões de carreira, até questões de grana, e não alguém lutando apenas pela sobrevivência. Para atores negros, isso ainda é transgressor. AYÔ nasce desse desejo de escrever o papel que muitas vezes nos escapa.Quis contar uma história íntima que ressoa coletiva.” reforça Lucas, puxa um pouco da sua história pessoal misturada a criações ficcionais. Mais do que uma história de amor, AYÔ, reforça novas narrativas, com um tríade de jovens criadores negros, acompanham Lucas, Yasmin Thayná na direção geral e Gabriel Bortolini na produção. A série mergulha nas contradições de uma geração que equilibra vulnerabilidade e resistência. Ao acompanhar o protagonista em suas relações amorosas, encontros e desencontros, a série revela um mosaico de personagens e situações que espelham a pluralidade da cidade de São Paulo, oferecendo ao público uma narrativa que mistura romance, crítica social e uma estética contemporânea que dialoga com produções como I May Destroy You e Atlanta, mas com um inconfundível “swing brasileiro”.
“Muitos foram os desafios para colocar um homem negro, gay e artista no centro — com desejo, contradição e alegria — é uma decisão estética e política. AYÔ mira público amplo e prova que narrativas negras e LGBTQIAP+ podem disputar mercado com linguagem, ambição e qualidade. Para criar um novo imaginário, uma nova narrativa, precisamos nos aliar a uma equipe que também reverbere esse novo discurso e diversidade.” completamenta o produtor Gabriel Bortolini.
A série foi selecionada para exibição no Festival do Rio, em outubro e o público terá a chance de assistir aos três primeiros episódios na tela grande. Conta com o patrocínio do Governo do Estado de São Paulo, a Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas, o Governo Federal, o Ministério da Cultura através da Lei Paulo Gustavo. A série é uma produção da REPRODUTORA, que completa 10 anos de trabalhos em 2025.
Sinopse
Ayô é um jovem ator negro gay baiano vivendo em São Paulo, insatisfeito com sua vida amorosa. Após alguns desentendimentos emocionais com Manu, Ayô se joga nos aplicativos de relacionamento, onde conhece João, com quem cria uma conexão instantânea. Profissionalmente, Ayô também se mostra reflexivo depois que Carla, sua agente, o faz perceber a dura realidade de ser um artista negro em uma sociedade intrinsecamente racista.




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