N.I.N.A está de volta. Após o lançamento de “O Jogo Virou”, em fevereiro deste ano, a cantora segue com o desejo de unir suas duas maiores paixões através de seu trabalho, trazendo o universo do futebol para o da música, e em seu novo single, “No Campo”, isso não poderia ser diferente.

A faixa conta com diversas referências ao esporte, trazendo também vivências de N.I.N.A ao decorrer de sua carreira, mencionando conquistas como a de ter sido a primeira artista brasileira com um Spotify Singles no Camp Nou, em Barcelona, e a primeira artista brasileira a ser mencionada na Pitchfork como uma grande referência do Grime e do Drill.
N.I.N.A conta que “No Campo” surgiu após o jogo do Flamengo contra Chelsea na Copa do Mundo de Clubes. A cantora sentia que esta era uma faixa que precisava existir no EP, e sua inspiração veio após seu time vencer a partida marcando 3 gols (contra 1) no adversário. Além de referenciar ídolos do futebol brasileiro na música, ela também menciona Karol Alves, goleira da liga feminina de futebol do Flamengo.
“O Jogo Virou” e “No Campo” fazem parte do aquecimento de N.I.N.A para seu novo EP, com lançamento previsto para outubro. “O futebol é de berço. Herança de família. Eu nasci rubro negra e cresci com meu avô juntando as crianças da rua pra levar pro Maracanã, pintei muro e calçada em Copa, joguei muito golzinho com a galera na rua e gritei muito na ala Norte do Maracanã. Impossível não falar da minha maior paixão na música”, conta N.I.N.A.
A cantora promete rimas empoderadas e muito alter ego no novo projeto, além de muita brasilidade e influência explícita de música eletrônica. Sua ideia foi de fazer algo bem experimental na sonoridade, totalmente pensado para a estética dos estádios e campos.
Em meio a tantos estereótipos no futebol e sendo este um esporte majoritariamente dominado por homens, N.I.N.A chega para mostrar o contrário e não só prova que mulheres entendem sim do assunto, como também busca incentivá-las a mostrar isso:
“Eu uni minhas maiores paixões: o futebol e a música. De forma direta, com linguagem puramente futebolística para mostrar que aqui a gente entende (e muito). Estou realizada com este projeto. Honrada, para ser sincera. É algo que eu idealizei por anos e precisei amadurecer para romper o medo do julgamento justamente por esses estereótipos. Mulheres podem e DEVEM ocupar esses espaços, falar com propriedade, talento e eficiência. Futebol é universal, não tem gênero e muito menos nacionalidade (apesar de nós brasileiros sabermos que somos o berço do esporte e os melhores nele). Quero mostrar que quando se trata de música, ela é plural.”




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