“O que a Júlia quer? O que a Júlia vai ser?” é o que indaga AJULIACOSTA em uma das faixas do seu novo álbum “NOVO TESTAMENTO”. Disponível em todas as plataformas digitais no dia 15 de setembro, o projeto traz a parceria de nomes de peso como KL Jay e Mu540 e transmite a reflexão de como muitas vezes uma revolução começa de dentro para fora. “Muda vida, muda tudo, mas não muda minha sede” é o que ela própria responde, tendo como alvo a estagnação e obsolescência de uma indústria musical que parece perdida.


A faixa em questão, “O Que A Julia Vai Ser”, está entre as 11 músicas que compõem o segundo álbum de estúdio da artista, que propôs, antes de tudo, um álbum de rap em sua forma mais pura, honrando lírica e crítica social ao mesclar sonoridades clássicas do rap, como o boombap do final dos anos 80, com a contemporaneidade do trap. O projeto conta com a marca registrada de AJC quanto ao empoderamento, mas, desta vez, rompe com qualquer tentativa de associá-la a uma única ideia ou repertório limitado — a obra não apenas evoca, mas exclama liberdade e inovação.
“Eu sabia que eu precisava apresentar algo novo e foi um momento de desapego na minha vida, onde eu precisava reaprender comigo, estudar qual era meu processo e fazer as coisas com um pouco mais de consciência. Durante esse meu tempo no rap, as coisas só foram acontecendo e quando você para pra fazer álbum, é preciso realmente colocar intenção no que está fazendo. Ele reflete um momento muito intenso de autoconhecimento, em que eu redescobri o que eu gosto musicalmente, como as coisas fluem em mim, e reconheci o que é inspirador”, comenta.
Esse processo de autoconhecimento da artista foi uma verdadeira revolução em sua vida, o que abriu alas para um álbum, acima de tudo, honesto em sua completude e rebelde em sua intenção, onde a rapper faz um divisor de águas em sua carreira e no Rap Nacional.
“O Novo Testamento fala de uma revolução, tá ligado? E eu considero revolução uma parada muito pessoal. O que é revolução pra você? O que é revolucionar? Às vezes, pra alguém é simplesmente fazer uma coisa que ela gosta, pra outra pessoa é realmente ter mais consciência social, isso é revolucionário. Na faixa ‘Até Sob a Luz do Seu Olhar’ falo de um amor diferente. Um tipo de amor em que eu vou te amar, eu vou estar aqui pro que você precisar, mas eu não vou ser essa mulher que vai ficar dentro de casa, na sua sombra. Eu acho que isso é revolucionário”, completa.




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