FP do Trem Bala não é só mais um nome do funk. Ele é a prova viva de que, com muita luta e talento, é possível transformar a realidade e alcançar os seus sonhos. Natural de Ilhéus, na Bahia, Felipe Pereira cresceu em uma periferia onde, muitas vezes, as oportunidades pareciam ser para outros, mas a vontade de mudar sua história foi maior que qualquer obstáculo.

FP do Trem Bala Foto: Divulgação

Desde cedo, FP percebeu que a música era o único caminho capaz de tirá-lo da rotina pesada das quebradas. Ele começou de forma simples, aprendendo a mixar em uma lan house e usando o laptop emprestado da tia para animar os bailes. “A gente não tinha
muito, mas sempre teve garra e a vontade de alcançar algo maior. Eu sou preto, venho de uma quebrada onde muitos não acreditam que a gente pode chegar longe. Mas eu sempre acreditei, porque eu sei da minha força”
, diz ele, com orgulho.

Quando o hit “Vamos Pra Gaiola”, em parceria com Kevin O Chris, explodiu nas paradas, o cenário do funk nunca mais foi o mesmo. Com mais de 130 milhões de streams, FP se consolidou como uma das principais vozes do funk 150 BPM. No entanto, ele sabe que sua ascensão vai além dos números: “Não vim de uma família com condições, mas a música me deu a chance de um futuro melhor. Sou a prova de que, de onde venho, qualquer um pode conquistar o que quiser, basta acreditar e se dedicar.”

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O impacto de FP vai além das suas músicas. Para ele, ser um artista negro vindo da periferia é sobre abrir portas para outros jovens que também sonham com um futuro melhor. “Eu sou preto, venho de onde muitos não esperam que a gente chegue. Mas a gente tem que mostrar que, se a gente tem talento, tem lugar, sim, no topo”, afirma.


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