A atriz Isabele Riccart de 31 anos, será ‘Alexandra’ no longa “Overman”, dirigido por Thomas Portela previsto para estrear nos cinemas em 2024. A personagem de Isabele é a assessora e fiel escudeira do governador (vivido por Otávio Müller).


A atriz e dubladora já coleciona diversos trabalhos na dublagem e nos palcos. Seu trabalho de destaque mais recente é “RapShit” (Maldito Rap, na versão brasileira), a aclamada série criada por Issa Rae que acaba de retornar em sua segunda temporada. Na série, ela dá voz à protagonista Shawna (Aida Osman), uma recepcionista de hotel que sonha se tornar uma rapper de sucesso.
Isabele fala da expectativa do novo trabalho e dos desafios de conseguir se inserir no mercado da dublagem
“A série ‘Rapshit’ foi um sucesso lá fora, a renovação era certa, espero que aqui no Brasil ela emplaque também! É uma delícia de assistir e aborda temas muito interessantes e pouco explorados, faz a gente refletir não só sobre os problemas que as minorias enfrentam, mas também sobre a hipocrisia da militância que só gera likes”, declara Isabele.
A atriz também celebra o ano de 2023 repleto de novidades. “Tem sido um ano profissionalmente muito positivo e cheio de novos desafios! Dublei a Mulan no especial de 100 anos da Disney; a “Megan” (a monstra hormonal) do sucesso “Big Mouth”, na Netflix; a “Aisha”, da temporada final de Sex Education e protagonizei a animação “Young Love”, que foi baseada em um curta-metragem vencedor de Oscar. Isso sem mencionar os trabalhos incríveis de voz original para grandes marcas que estão prestes a estrear, tô bem animada”, vibra a artista.
A atriz fala sobre o mercado de trabalho na dublagem e aconselha os atores que querem ingressar nesta vertente artística a se dedicarem e estudarem.
“O mercado da dublagem não é amplo como muitos pensam, todos se conhecem e não há muito espaço para curiosos.
É um trabalho maravilhoso e divertido, mas tão técnico quanto artístico, é melhor estar seguro e confiante das suas habilidades antes dos primeiros testes, não há muitas oportunidades de audições, quando elas aparecem tem que estar preparado, quem não se destaca acaba sendo esquecido.
Muitos acreditam que é preciso ter uma voz ‘bonita’ pra dublar, mas é muito mais difícil do que isso. É preciso muito estudo prévio, é necessário ser um bom ator e ser bom de improviso, versatilidade vocal é um diferencial, mas tem que saber deixar sua marca, muitos acham que dariam ótimos dubladores porque sabem ‘imitar’ a voz de um ou outro personagem, mas copiar um trabalho que já existe não te faz um bom artista”, analisa Riccart.




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