Nesta semana, o Estação Livre fala sobre a campanha pela indicação de uma ministra negra para o Supremo Tribunal Federal. A ministra do STF Rosa Weber deixou vaga a cadeira do órgão máximo do poder judiciário após anunciar sua aposentadoria, iniciando uma discussão democrática que está tomando conta do país. 

Convidados do programa ‘Estação Livre’ Foto: Jessica Caroline

O debate sobre quem ocupará esse cargo se estende há meses e campanhas se espalham pelas redes sociais pedindo mais diversidade e representatividade na magistratura brasileira. “Se você não olha as diferenças, como vai endereçar as políticas públicas? Se você não olha o retrato do STF, recheado de homens brancos, como você vai tratar essa questão?”, questiona Roberta Garcia, jornalista, articuladora política e convidada do programa. 

Para falar sobre representatividade, Cris Guterres conversa com a socióloga Érica Malunguinho, que explica como anda a representação nos três poderes e sua importância. 

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Com participação dos advogados Estevão Silva e Fayda Belo, especializada em direito criminal, a edição aborda temas como genocídio, seletividade penal e campanhas políticas. “A gente precisa urgentemente colocar na mesa o racismo epistêmico, ou seja, o racismo que ignora que um corpo negro tem conhecimento técnico para ocupar qualquer cargo”, destaca Fayda. 

Ainda no programa, a estudante e ativista Rozana Barroso completa a discussão: “Nosso compromisso com a luta antirracista é um compromisso com o povo brasileiro”, diz. Com apresentação de Cris Guterres, a edição vai ao ar nesta sexta-feira (6/10), a partir das 22h, na TV Cultura.


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