Marielle Franco estaria completando 43 anos hoje (27). E, como celebração à vida da mulher que se tornou um dos maiores símbolos de luta por justiça social no país, a Storytel lançou em março, com exclusividade em seu catálogo, a áudio série: “Marielle: Uma Biografia”, escrita pela jornalista Audrey Furlaneto e narrada pelas atrizes Dira Paes, Gabriela Loran e Verônica Bonfim e pela cantora Zélia Duncan.


A narrativa é construída a partir de depoimentos inéditos da família e de amigos, professores e companheiros de trabalho da vereadora carioca, que teve seuo mandato interrompido por uma execução cruel em 14 de março de 2018.
Para celebrar a diversidade feminina e explicitar a vida de Marielle Franco como mulher, filha, irmã, companheira, mãe e amiga, a Storytel convidou as atrizes Dira Paes, Gabriela Loran e Verônica Bomfim e a cantora e compositora Zélia Duncan para narrar a áudio série. Os assinantes podem escolher uma das quatro versões de narração disponíveis ou mesclar os episódios para ouvir em diversas vozes.

Para Dira Paes, “Marielle representava todas as mulheres e era todas elas numa só.” Ela nos ensina a entender a vida politicamente através de exemplos cotidianos”. Já Gabriela Loran afirma que a conexão com a obra reforça seu compromisso com a responsabilidade social: “Quando soube que a áudio série seria sobre Marielle Franco, entendi a importância de trazer minha voz. Ela foi uma das primeiras pessoas que escutei efetivamente incluir a pauta trans na política”. Em relato emocionado, Verônica Bonfim completou: “Para mim, é muito simbólico que a minha primeira experiência narrando em áudio seja sobre Marielle Franco. A partir da minha voz e do meu corpo, posso ser um pedacinho dessa história”. “Esta é uma história que diz respeito a todo mundo que quer um Brasil melhor, que sabe a luta das mulheres pretas neste país”, opina Zélia Duncan.

“Esta é uma obra construída sobretudo a partir da escuta. São principalmente as mulheres da vida de Marielle – desde sua mãe, Marinete, até a sobrevivente do assassinato e amiga da vereadora, Fernanda Chaves – que costuram as memórias para dar corpo à este perfil biográfico”, afirma a autora, Audrey Furlaneto, que durante dois anos de pesquisa coletou diversos depoimentos que moldaram a biografia de Marielle. “Se as narrativas na grande imprensa em geral se voltaram para as investigações do crime que tirou a vida de Marielle, este livro é um mergulho na história de uma mulher negra, mãe solo e cria da favela, que, desde as ancestrais paraibanas, tem a resistência e a justiça social como o caminho para mover as estruturas do país.”



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